Discrepantes sensações acordam-me ao som de uma balada funky. Hoje sinto-me pequena demais e apetece-me ver o mar, o sol a fugir atrás do rio.
Sinto vontade de corrigir as linhas que tecem o mundo, perceber qual o meu timing para actuar neste distorcido teatro da vida. Sinto-me demasiado vulnerável às reacções dos outros, por vezes demasiado esquizofrénica e distante de mim mesma. Fragmento-me nos meus pequenos nadas como um nenúfar no meio do oceano.
Tudo me faz confusão mas evito pensar nisso quando me perco nas conversas e nas paragens da rotina. Faço os possíveis para me distanciar das minhas aversões e dúvidas existenciais, distraio-me com historinhas breves que vão contando. Hoje alguém sorriu para mim e nem registei a cara. Os segundos fogem-me depressa demais, não dá para fazer pause naquele esquisso que me encantou. Tic-tac, tic-tac, curiosamente o meu relógio está parado desde a meia-noite do dia dos enganos.
Hoje conheci um poeta que me disse que a vida é uma jornada curta demais para nos preocuparmos com a aparência das nossas sapatilhas. É por isso que gosto tanto de poetas. Tornam as coisas tão fáceis, fazem-me sentir que tudo pode ser simples como uma conversa e um chá relaxante com a companhia certa e uma música perfeita e um cheirinho a incenso a pairar no ar.
Como se tudo fosse inventado numa tela.
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1 comentário:
poix é sempre a mesma...Entao e o Porto sempre a partir n é.....e a multa ja a pagaste]]]]] Olha manda-me uma msg kando leres isto vou pensando em ti i tenho umas cenas maradas a contar-te manda a boca para um café.......
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